Mulher Negra na Universidade Pública do Rio de Janeiro
Da graduação à docência, a baixa representatividade de mulheres negras é escancarada nos ambientes acadêmicos. Apesar de constituírem aproximadamente 25% da população brasileira, a representação em espaços como as universidades ainda está muito distante de refletir essa realidade. As estatísticas mostram um cenário de racismo institucional já conhecido, ao qual as pessoas negras estão submetidas desde os anos iniciais de suas vidas, intensificado quando se faz o recorte de gênero. Para que a gente supere essa desigualdade, é necessário que haja uma ação política conjunta da sociedade. O negro é protagonista na luta política contra o racismo praticamente sozinho, há mais de 500 anos. A parcela branca da sociedade não tem se mobilizado efetivamente na luta. Mobilização essa que é uma responsabilidade NOSSA e uma de nossas funções é questionar os privilégios ‘naturais’ que a sociedade recebeu a partir dessa estrutura social distorcida, e lutar por uma sociedade democrática e igualitária.